sábado, setembro 11, 2004

MEMÓRIAS DE CABO VERDE. Dia 23.

Santa Maria.
O 11 de Setembro, o segundo aniversário na CNN na TV do quarto da residencial Nha Terra que quer dizer em português Minha Terra.
Não consegui dormir de novo direito. Estava a poucas horas de sair de Cabo Verde sem data para regressar. Como estava a pastar na cama decidi ir até ao farol. Aproveitar o tempo que estava lá.

CABO VERDE

Um dos símbolos de Santa Maria e da Ilha do Sal: aquele cais em madeira que não dá para ver muito daqui mas está um pouco ondulado.

CABO VERDE

Muitos europeus nesta parte da praia junto à cidade de Santa Maria. Esta zona está cheia de hoteis e a malta fica toda por aqui.

CABO VERDE

Mas andando dez, quinze minutos, não há ninguém para dividir o espaço. A civilização acaba.

CABO VERDE

Que utilidade teria esta cabana? Não me aproximei muito. Podia ser a casa de alguém, mas parecia deserta como toda a zona em volta.

CABO VERDE

No caminho de volta encontrei o holandês que tinha conhecido em Santo Antão. Devia ter uns cinquenta e tal anos. Estava sentado na areia com uma manta nas pernas para não apanhar um escaldão e um boné também com o mesmo propósito. Estivemos ainda a falar um pouco e depois despedimo-nos um do outro. Estava a olhar o mar e continuou a olhar o mar quando eu o deixei.

CABO VERDE

CABO VERDE

Aqui sim dá para ver o ondulado do cais.

O dono da residencial chateou-se de eu levar as minhas amigas a tomar banho no meu quarto. Ele pensava que elas tomavam banho lá. Que briga feia.

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