sábado, agosto 23, 2008

POSTAIS DO RIO DE JANEIRO - CINELÂNDIA

RIO DE JANEIRO - CINELÂNDIA - CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
(Lisboa)

A imensa praça que se encontra ao final da Avenida Rio Branco, ficou conhecida como Cinelândia, porque a partir da década de 20, concentrou as melhores salas de cinema do Rio, por idealização de Francisco Serrador. Na verdade seu nome é Praça Marechal Floriano Peixoto, mas já se chamou Largo da Mãe do Bispo, porque nela morava a mãe de influente prelado da cidade.

Neste local existia o Convento da Ajuda, construído em 1750, quando era Governador, o Conde de Bobadela, Gomes Freire de Andrada. O Convento viu nascer a Avenida Central, mas desapareceu em 1911, em seu claustro ficava localizado o Chafariz das Saracuras, obra de Mestre Valentim, que foi desmontado e hoje se encontra na Praça General Osório, em Ipanema.

A Cinelândia foi o foco do Ecletismo no Brasil, este estilo foi caracterizado pela grande liberdade do artista para a criação, mas se o conjunto da Cinelândia representa o Ecletismo carioca, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que nela se encontra, representa sua síntese e o melhor exemplo do que foi o projeto republicano para a capital do Brasil.

FONTE: RIO DE JANEIRO.

RIO DE JANEIRO - CINELÂNDIA - BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO
O prédio da Biblioteca Nacional foi construído entre 1905 e 1910, pelo arquiteto Francisco Marcellino de Souza Aguiar, com projeto do fracês Hector Pépin, é um prédio em Estilo Eclético, mas possue componentes do Neo-Clássico, com seu aspecto externo semelhante a um templo grego ou romano com seis colunas e o frontão apresentando uma decoração grega, mas também tem componentes de Art-Nouveau. Apresenta duas alas com ritmo constante de janelas e cantos arredondados nas quatro esquinas. É um prédio monumental, possuindo uma belíssima escadaria, saguão de entrada de frente para a Cinelândia e toda a decoração em vitrais franceses.

A Biblioteca Nacional é a maior da América Latina, possue um acervo de dez milhões de volumes, entre os quais se destacam milhares de obras raras, que pertenciam à Biblioteca trazida por D. João VI, de Portugal, em 1808. De seu acervo destaca-se a primeira edição dos Lusíadas de Luís de Camões, a grande coleção de gravuras de Albert Dürer e a Bíblia de Mogúndia, de 1462.


FONTE: RIO DE JANEIRO.

RIO DE JANEIRO - CINELÂNDIA
Ao fundo o Pão de Açúcar. Na Cidade Maravilhosa.

RIO DE JANEIRO - CINELÂNDIA
Não há lugar onde o Rio seja mais carioca que a Cinelândia. Agitação, diversidade de tipos, mistura de gente de tantas procedências, comércio, cinema, teatro, música para todos os gostos, política de todas as tendências, boêmia de todas as horas, arte, cultura, arquitetura. O mundo.

FONTE: CINELÂNDIA.

RIO DE JANEIRO - CINELÂNDIA - TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
O mais importante teatro do Rio de Janeiro e o mais luxuoso, ricamente decorado com escadarias em mármore de carrara, um belíssimo lustre de cristal e tetos com detalhes em ouro. Possue várias alegorias que evocam as artes cênicas espalhadas por sua fachada, seu interior e em sua cúpula. Seu interior possui: uma alegoria da Verdade em carrara esculpida pelo escultor Injalbert, interessantes painéis de azulejos e mosaicos e sobretudo, a pintura no teto realizada por Eliseu Visconti e bronzes de Rodolfo Bernadelli. O Teatro possui evidente referência à Ópera de Paris.

Para a sua construção foi realizado um concurso público e venceu o projeto de Arquimedes Memória e Heitor de Mello que era Art-Nouveau, mas o escolhido acabou sendo o segundo colocado, sobrinho de Pereira Passos - Francisco de Oliveira Passos em conjunto com o francês Albert Guilbert, com um projeto em Estilo Eclético. O teatro foi inaugurado em 1909, tendo levado quatro anos para ser construído.

Nada no ecletismo carioca é mais dramático do que o jogo de três cúpulas arrematadas por globos iluminados de vidro e a grande águia de asas abertas. Nada possue mais fausto que sua escadaria monumental com suas diversas qualidades de mármore multicoloridos, cariátides douradas, tapetes, brilho, luzes e cores.


FONTE: RIO DE JANEIRO.

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