sábado, dezembro 04, 2010

TAMBÉM QUERO SER CONTROLADOR AÉREO


(Madrid) Uma classe à parte de tudo. Uns príncipes. Só se preocupam com os seus umbigos (o que não me parece mal, todos nós somos assim), uma classe que tem direito a uma lei da greve diferente. Uma greve selvagem. Esta gente deveria estar toda presa se este país funcionasse. Todos estes príncipes recebem bom dinheiro pelo que fazem, deviam fazer por merecê-lo. Nesta hora em que vos escrevo estão todos num hotel reunidos a decidir a sem vergonhice a fazer a seguir. Esta nobreza dos já nobres funcionários públicos não dá explicações a ninguém. Não têm de dar, que luxo. Nunca tinha entrado num avião, ficado sentado duas horas em terra e depois saído, foi uma espécie de visita de estudo. Quando tinha dez anos teria gostado. Desculpem queridos leitores mas a educação não me permite usar palavras neste texto como: chulos, palhaços e outras mais severas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Os direitos das classes profissionais resultam da consciência de grupo e do sentido estratégico dos seus membros. Oxalá outras classes profissionais e, já agora, os cidadãos em geral tivessem algumas das características dos controladores aéreos espanhóis. Certamente as nossas entidades patronais e os nossos governantes não nos tomariam por mentecaptos, como acontece tantas e tantas vezes...