segunda-feira, fevereiro 07, 2011

A330

AEROPORTO DA MADEIRA

(Funchal) Para mim os aviões não são todos iguais e este não é um avião qualquer. Não são todos os dias que um A330 visita a Madeira. A ligação aos domingos Caracas-Madeira exige um destes. Ou um destes, ou um A340. Estamos a falar daqueles aviões com quatro lugares a meio e dois nas pontas. Todos os aviões da TAP com quatro lugares a  meio e dois nas pontas ou são A330 ou são A340. Como é que se distingue um do outro? O A340 tem quatro motores, o A330 tem dois. Estas são as diferenças que o olho rapidamente detecta se compararmos duas fotos destas duas máquinas fantásticas. Existem muitas outras diferenças, mais metro menos metro aqui ou ali que não interessam muito para agora. Esta fotografia, tirada num domingo qualquer do mês passado serve para introduzir o tema das passagens aéreas e respetivos preços.

O DN Madeira aborda o tema hoje e talvez confirme uma coisa que há muito sinto. Sinto que nunca paguei tão pouco para viajar entre Lisboa e Madeira como pago hoje em dia. E já não sou residente na Ilha, logo poderia pagar ainda menos. Estou a comparar com os anos em que era estudante e só ia visitar a pérola do atlântico quando estava de férias da faculdade. Nessa altura, muitas vezes, nem marcações fazia. Ia para o aeroporto e tentava a sorte. Tive de descer as escadas para as chegadas e recolher a minha mala para tentar no voo seguinte pois não havia lugar no próximo, em algumas situações. Ficava em lista de espera, a tarifa assim o permitia. Tirando esta última vantagem nesses tempos não havia mais nenhuma. Hoje os preços estão bem mais acessíveis a todos, é pelo menos a minha sensibilidade. Se o Estado ainda por cima gasta menos em subsídio de deslocação melhor ainda. Não é por ser o Estado a pagar que os negócios não devem ser vantajosos para todas as partes. Pode-me estar a escapar algo mas a coisa melhorou na questão do transporte aéreo para a Madeira de há dez anos para cá.

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